quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

A revolução da computação em nuvem na logística




Artigo escrito por WAGNER TADEU RODRIGUES
A fim de responder à volatilidade crescente da demanda dos clientes e dar condições de mercado, que no atual ambiente de negócios se encontra em rápida evolução, a maioria das empresas está se esforçando para operar uma cadeia de suprimentos mais dinâmica. Como as cadeias de abastecimento estão cada vez mais alimentadas pela Tecnologia da Informação, baseadas em TI flexíveis, as soluções automatizadas são uma parte cada vez mais importante de um projeto de cadeia de suprimentos. Neste contexto, não é nenhuma surpresa que o tema da Cloud Computing comece a gerar grande interesse.
A modalidade Cloud Computing promete permitir uma ampla gama de capacidades, e ainda que o seu uso potencial seja excepcionalmente amplo, é difícil de prever o futuro. O certo é que nos próximos anos ela irá reformular radicalmente como a capacidade de computação é fornecida e gerenciada, como a informação é controlada e como a economia é gerada pela TI na cadeia de abastecimento.
Ao avaliar o potencial da computação em nuvem, os executivos de logística enfrentam um conjunto diferente de desafios em outras funções de negócios. Especificamente, eles vão ter que pagar um preço diante de várias mudanças fundamentais que a adoção da computação em nuvem irá conduzir na logística. Dentre elas, o surgimento de novos concorrentes. A computação em nuvem tem o potencial de permitir a criação de empresas a estabelecer-se em um curto período de tempo sem investimentos significativos em infraestrutura, prejudicando o cenário competitivo estabelecido.
O ritmo em que novos geradores de receitas de produtos e serviços são introduzidos colocou pressão crescente sobre as cadeias de fornecimento nos últimos anos. A Cloud Computing vai acelerar ainda mais esse ritmo.
Em larga escala de transformação, novas ameaças competitivas e encurtamento de ciclos de vida de produtos e serviços irão conduzir as empresas tradicionais com cadeias de infraestrutura intensiva de abastecimento, reinventando-se através da adoção de soluções baseadas em cloud para aumentar a competitividade. Como resultado, as cadeias de abastecimento se tornarão mais dinâmicas, mais escaláveis e capazes de suportar os objetivos financeiros de conselheiros e acionistas.
No entanto, a promessa da computação em nuvem também levanta preocupações e os riscos que os executivos devem ter em conta na formulação de suas estratégias. Estes incluem a colaboração e o ecossistema de parceiros. Poucas empresas têm controle para possuir ou operar a sua cadeia de abastecimento internamente. Assim, decisões sobre o uso de tecnologia de nuvem pode envolver vários parceiros, criando complexidades e sensibilidades entre as organizações participantes.
A essência competitiva é outro tópico. Para se diferenciar no mercado e ganhar vantagem competitiva, as empresas de alto desempenho usam o gerenciamento da cadeia de fornecimento sofisticado e eficaz. Então, elas devem estabelecer como podem desenvolver aplicações reutilizáveis e processos que não são especificamente personalizados para o seu negócio.
E quando o assunto é cloud, um dos temas mais discutidos é a segurança. Se operando em infraestruturas tradicionais ou nuvem as empresas têm necessidade absoluta de proteger os seus produtos e clientes, para muitos a possibilidade de sumir dados pode levar a perda de propriedade intelectual, de produtos, de clientes e de negócios. Assim, a segurança é uma preocupação primordial.
Aproximando-se do ponto de inflexão
Dadas estas considerações, não é surpreendente que as empresas estão se movendo relativamente com cautela para usar as tecnologias de nuvem em suas cadeias de suprimentos. No entanto, estudos em vários setores mostram que o interesse pelo potencial do cloud computing nas cadeias de abastecimento já é forte.
Nos Estados Unidos, uma pesquisa do Gartner no setor de varejo revela que os contratos da cadeia de suprimentos e de pontos de atendimento perdem apenas para o CRM como um processo orientado para a nuvem, do tipo de software como serviço (SaaS).
Não demorará muito para que este alto nível de interesse em SaaS na cadeia de suprimentos avance para adoção crescente de serviços baseados em nuvem. Historicamente, as operações da cadeia de suprimentos têm provado ser hábeis em adotar soluções tecnológicas inovadoras, e a nuvem não será exceção.
Com investimento já comprometido em infraestrutura de TI, esta década verá cadeias de abastecimento aumentarem as soluções existentes com novas tecnologias que melhoram ainda mais a sua velocidade e flexibilidade. Até a atualidade, estas inovações incluíram o Código de Barras, RFID, aplicações móveis e análises avançadas.
A computação em nuvem provavelmente representa o próximo passo nesta progressão. Quando isso acontecer, a modalidade de cloud vai levar a uma revolução na maneira de como os serviços da cadeia de suprimentos serão fornecidos, afastando-se dos tradicionais modelos contratados, terceirizados com mais flexibilidade e baseados em eventos modelos.

Wagner Tadeu Rodrigues
Presidente da Store Automação
wagner-tadeu.rodrigues@storeautomacao.com.br
(11) 3087-4400
 Fonte: http://www.tecnologistica.com.br/artigos/a-revolucao-da-computacao-em-nuvem-na-logistica/

domingo, 13 de janeiro de 2013

Amortecedor pode aumentar em 26% o cansaço do motorista



As empresas estão percebendo que a eficiência do transporte rodoviário de carga está atrelada a qualidade de vida do motorista. Seja com a criação da lei que regulamenta a profissão ou por iniciativa das próprias transportadoras, mudanças estão sendo feitas para melhorar a rotina de trabalho e reduzir riscos de acidentes. Nesse pacote, inclui-se também o cuidado com a gestão dos veículos. Um estudo desenvolvido pela Monroe, fabricante de amortecedores, indica que a troca periódica da peça poder reduzir o cansaço da viagem.
De acordo com os dados, um amortecedor com 50% de eficiência aumenta em 26% o cansaço dos motoristas. No caso dos veículos de carga, em que há variação constante de peso, os resultados podem variar para mais ou para menos. O estudo também identificou que amortecedores desgastados podem aumentar as oscilações do feixe de luz do farol e ofuscar a visão do condutor que trafega sobre a via contrária.
Problemas de frenagem também foram apontados pelo estudo. Segundo a Monroe, uma peça desgastada ou recondicionada pode comprometer a capacidade de frenagem do veículo, aumentando em mais de 2,5 metros o espaço necessário para frear, caso esteja em uma velocidade de 80 quilômetros por hora.
Para Juliano Caretta, coordenador de treinamento da empresa, além da segurança, a falta de revisão preventiva de amortecedores pode provocar o desgaste prematuro dos pneus, risco de aquaplanagem e perda de estabilidade, diminuindo o controle em curvas e em pavimentos irregulares, o que oferece riscos tanto para o condutor quanto para a carga.
por Mauricio MirandaIMAM
Fonte:  http://www.imam.com.br/revistaintralogistica/logistica-sustentavel/html/2/category/category/itemlist