Workshop ensina técnicas para transportar produtos sem que
sofram danos.
Cordstrap
do Brasi l promoveu seu primeiro Workshop sobre Amarração de Cargas no dia 14
de junho de 2012, no Terminal da Adezan, em São Vicente (SP). O principal
produto apresentado durante a exposição foi a cinta Cordlash, atestada pelo
Germanischer Lloyd (GL), entidade que oferece certificação internacional dos
sistemas de gestão da energia conforme a ISSO 50001:2011. O evento foi
conduzido por Marco Muilwijk, diretor técnico de treinamento da Cordstrap
Holanda, especialista no assunto e autor
de uma guia técnico sobre as cintas Cordlash (“The Cordlash – Quick Lashing
Guide.Intermodal Transport by road, rail and unrestricted
sea areas”).
O palestrante contou com o auxílio de
Egídio Melotto, diretor da Cordstrap do Brasil, que fez a tradução durante as
explicações do especialista. “Um cabo de aço novo oferece segurança e
eficiência de 80% em relação ao reutilizado, que pode ter apenas 30%. Cintas de
tecidos oferecem 50% de segurança. Nossa pretensão é produzir, até
2014, um tipo que garanta 70%”, explica Marco Muilwijk. O diretor continuou
explicando que, durante o transporte, as cargas perdem a tensão, o que pode
tirar sua fixação. O ideal é utilizar a fivela para cargas dinâmicas, que
mantém a carga no lugar, pois ela própria se tensiona e exerce pressão
suficiente. “Como dizem: ‘a medida que a carreta anda as melancias se
acomodam’.
Uma
catraca normal exerce de 160 kg a 318 kg de tensão, mas isso depende do braço
da alavanca, pois precisa ser o maior possível e manter a carga no lugar. As
cintas se parecem com ‘cordas de violino’, se a carga estiver bem estivada”,
completa Marco.
Em
contrapartida, as fitas de poliéster oferecem vantagens, por serem mais
seguras, fáceis de usar, rápidas, terem um sistema de força definida e absorvem
o choque. Assim como nos cabos de aço, não se pode dar um nó na cinta, pois ele
acaba se rompendo.
A
unitização de cargas é um princípio básico da logística, no qual se torna um
bloco de caixas, com o objetivo de permitir sua movimentação mecânica. Por
isso, optar por uma amarração adequada, contribui para manter todas as cargas
como se fossem uma apenas. O especialista recomenda a utilização do airbag,
como uma alternativa para manter a carga alinhada e evitar danos. Basta
inserí-lo entre as cargas e o coeficiente de atrito é aumentado, deixando a
carga “entalada” dentro do contêiner. Temos a força da gravidade (a vontade da
carga se mexer), mas o atrito absorve esse movimento e o contêiner, o produto.
A madeira, que deve estar sob a carga, precisa ter boa resistência.
O
que colabora é a existência do atrito e a cinta completa a segurança da carga.
Um forma de amarração que o especialista não recomenda a “Tiedown” (amarração
envolvente), por ser método menos eficiente, além de consumir mais elementos de
amarração.
Apesar
do conceito de que a carga é forçada contra o piso do contêiner, por exemplo,
esse tipo de amarração não é o mais seguro.
“Caminhoneiros
não estão se preocupando com as formas de amarrar a carga. Em rodovias
montanhosas e com muitas curvas, há sérios problemas com as cargas saindo pelos
lados. Basta fazer
uso de várias opções do sistema de amarração de cargas. Em nosso site
www.cordstrap.net, disponibilizamos vídeos demonstrando amarrações mais
eficientes. Escolha sempre a opção mais
segura”, diz Marco Egídio Melotto, diretor da Cordstrap do Brasil, conta que a
Astro Tecnologia fez uma parceria com a Cordstrap BV para criar a joint venture
Cordstrap do Brasil. O workshop teve como objetivo transmitir conhecimentos e
técnicas de amarração definidas internacionalmente pela ONU (Organização das
Nações Unidas) por meio de sua agência especializada IMO (organização marítima
internacional).
“A
intenção da empresa é transmitir conhecimentos para conquistar clientes.
As
técnicas são desenvolvidas, testadas e divulgadas para o usuário. A Adezan tem
a mesma filosofia da Cordstrap e aplica a técnicas desenvolvidas. Foram
convidadas 35 pessoas, mas 60 participaram.
A
repercussão do workshop foi grande e isso significa que as pessoas estão ávidas
por conhecimento”, afirma Egídio.
A
Adezan surgiu de uma empresa de embalagem, na década de 1980. A empresa
continua trabalhando com esse tipo de produto, mas, hoje em dia, atua com
estufagem e peação de carga (amarração da carga no contêiner e no flatrack).
Atende a clientes no segmento de roupas e vidro, entre outros, em boa parte
do território nacional (RS, PR, SC, RJ, MA, ES e SP). Emprega mil colaboradores
entre os armazéns e fábricas.
Buscando
expandir seus negócios, tem duas fábricas (uma próxima a Rodovia Raposo Tavares
e outra em Caçapava, ambas em SP) e três armazéns logísticos (um terminal
retroportuário redex em São Vicente – estrategicamente localizado próximo ao
porto e fora do fluxo maior do porto - e outros dois em
Araçariguama, SP). “Percebemos as necessidades de também consolidar a carga. Já
usamos material Cordstrap.
Por
isso, apoiamos esse workshop para apresentar o produto e sua aplicação. Se
alguma carga cai na estrada e alguém sofre algum acidente, com certeza foi
provocador pelo erro de algum profissional de
logística.”, declara Osnir Zanardo, gerente operacional da Adezan.
Fonte: http://www.imam.com.br/consultoria/index.php?option=com_docman&task=doc_details&gid=106&Itemid=13
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