sábado, 14 de abril de 2012

Automação e o ROI para cadeias de suprimentos


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ROI para cadeias  de suprimentos
Veja as etapas a serem seguidas em sua cadeia de suprimentos para que seu ROI seja sempre positivo.
As melhores práticas da cadeia de suprimentos podem ser muito difíceis, dinâmicas e caras. As que envolvem suprimento de tangíveis como equipamentos, automa-ção e software devem merecer seu sus-tento e dar algum retorno ao proprietá-rio, proporcionando valor aos acionistas e melhor serviço ao cliente.

Existem projetos que são justificados com base em forças não financeiras, como imagem, regulamentos ou puro desejo. Para todos os outros, deve haver retorno financeiro.

Em termos de contabilidade básica, o “x” da questão é maximizar os lucros. Isso requer aumentar a receita ou reduzir as despesas contínuas ou esporádicas. Desse modo, existem duas formas de medir o ROI (“return on investment”, retorno sobre in-vestimento); ele reduz os custos ou aumen-ta a receita ao longo de um determinado período de fluxo de caixa?

O roteiro do ROI
A perspectiva de se analisar um projeto ou investimento pode ser criada pela pres-são do mercado, preocupação com custos, regulamentos de segurança, exigências dos clientes ou puro instinto. Seja qual for sua origem, a avaliação correta de suas opções requer uma sequência de etapas para fazer uma avaliação acurada. As etapas a seguir mostram o roteiro para ajudar a desenvol-ver um resultado seguro.
Etapa 1: Defina o objetivo
Como líder do processo do ROI, o obje-tivo não é justificar o projeto, e sim fazer o melhor uso dos recursos da empresa.
Manter uma perspectiva objetiva é de suma importância em uma avaliação sólida.

Etapa 2: Defina o horizonte de planejamento
É crucial analisar a vida útil do ativo que estiver sob estudo, a linha de pensa-mento da sua empresa, a previsão eco-nômica e a volatilidade de seu ambiente antes de definir um período de avaliação.
Na dúvida, uma perspectiva de 10 anos é um bom ponto de partida.

Etapa 3: Comprometa-se com os objetivos
Deixe bem claros os motivos que o levam a analisar esse investimento e
jamais os perca de vista. Ao longo do
caminho, você poderá descobrir recom-pensas adicionais, porém fique de olho
na origem da justificativa potencial. En-tenda que existe uma sequência contínua
de objetivos que pode fazer com que seu
ROI seja mais ou menos tangível.

Etapa 4: Identifique as alternativas
Parece simples, porém as opções tradicionais de “gastar ou não gastar” são incorretas. Aqui é preciso fazer um “brainstorm” de uma série de alterna-tivas disponíveis em que os custos e as recompensas podem mudar em níveis variáveis até surgir um claro vencedor.
Por exemplo, a avaliação de uma pers-pectiva de um novo armazém automatiza-do (ou não) pode se estender melhor para:
•    reformar o armazém existente;
•    construir um armazém semi auto-matizado;
•    construir um armazém automatizado;
•    fazer parceria com um operador lo-gístico para ele assumir a operação.

Etapa 5: Estime o fluxo de caixa para cada alternativa
Esta é a parte mais complexa. Para cada cenário, projete em grandes de-talhes a saída e a entrada de caixa da sua empresa que ocorrerão durante o período proposto. Faça esse exercício do ponto de vista operacional e finan-ceiro, garantindo o envolvimento de uma equipe de futuros benfeitores dos vários cantos pertinentes de sua empresa. Isso proporcionará dados abrangentes além de garantir a “adesão” à sua avaliação.
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Etapa 6: Especifique a taxa de inflação e o custo do capital
Esses percentuais presumidos im-pactarão nos cálculos da taxa interna de  retorno, bem como no efeito das mudanças esperadas na economia em seu retorno de investimento. Vincule-os a alguns índices comumente aceitos.

Etapa 7: Compare as alternativas
Uma vez introduzidos os dados do fluxo de caixa, compare os resultados em termos de medidas tais como o período de retorno do investimento, taxa interna de retorno, porcentagem do ROI, etc. Quando mais de duas alternativas estiverem sendo consideradas, compare cada uma com um único cenário de “controle” que tenha o maior nível de acurácia.

Etapa 8: Faça a análise de sensibilidade
Aqui você faz os ajustes dos dados de entrada dos quais você tiver menos certeza e experimente ver se o resultado é particularmente sensível a uma ou mais suposições.
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Etapa 9: Selecione a melhor alternativa
Volte aos seus objetivos-guia do projeto e garanta que sejam atingidos por seu modelo de projeto. Responda às seguintes perguntas: Em que caso o ROI financeiro não é tão pertinente?
Existem outros lugares melhores para o dinheiro da empresa com um ROI ainda mais favorável? Agora aplique o poder da equipe que você formou e tome um decisão.

Etapa 10: Confira seus resultados
Uma vez justificado, implementado e em operação, volte e compare os re-sultados reais com o seu modelo. Você reduziu as despesas que esperava e aumentou a receita? Onde o fluxo de caixa real não correspondeu às suas estimativas e por quê? Esta etapa, em geral ignorada, vai ajudá-lo a refinar o seu processo e torná-lo mais expe-riente numa próxima oportunidade.

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